Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

this is hell and we can't leave.

Estendendo-me numa faixa anónima, é mais fácil. Ninguém me conhece a cara, nem como a minha voz pálida e fraca se consegue transformar em uma voz tão serena quanto a água, e tão feroz como uma fera. Ninguém me desconhece o nome, apesar de ninguém ter noção do que esse nome esconde. Ninguém sabe, nem faz a menor ideia, do que o meu nome esconde. É, primeiro que tudo, um nome de princesa. Um nome leve, mas que é capaz de se levar muito a sério. É um tanto obscuro, e a segunda letra condiz com a última. É um nome destruidor, de guerra, de mortes, de coragem. Meu Deus, continuam a achar que o meu nome é nome de princesa? Continuem. O meu segundo nome, é sim nome de princesa. Enquanto o meu primeiro nome era o significado de princesa, o meu segundo nome é mesmo de uma princesa. Eu cá não sou uma princesa, pelo menos não princesa de contos de fadas. Sou princesa do RockN'Roll, princesa das caveiras, ou de tudo o mais deprimente que existe neste planeta. O meu segundo nome é estranho, estranho, estranho. E nem sequer é português. Começa por A e acaba em A, e no meio desse nome, existe um H, o que não me agrada nada. Mesmo nada. É uma mistura exótica do que eu acho engraçado. Aquele nome é uma piada.  Não me orgulho de o ter, e sinceramente, preferia não o ter. É um nome até um tanto vergonhoso, e achei que o Renato fosse gozar mais quando o Pita lho disse. Mas ele não gozou de todo, provavelmente só para eu não ficar triste. Gosto dele à mesma. O meu terceiro nome, condiz com o meu quarto, a origem de muitas piadas. Não me incomodam de todo, até acho engraçado. Com o meu terceiro nome, realço a frescura das árvores e do mundo. É uma coisa que me realça, e me pega. Sinto-me mais confortável a senti-lo, mesmo que seja só um nome, é o meu nome. Agora o meu último nome, é o nome da Natureza. O nome com que a fotossíntese é feita, e o nome com o que arranco das árvores e fico a brincar. Gosto das verdes, das castanhas do Inverno, das cores das do Verão. Gosto de sentir, gosto de ficar.

Gosto de brincar e de olhar. Gosto de ti, e de mais ninguém.

Sara A. Fresco Folhas.

música: the uncanny valley, backing music

publicado por killua às 21:55
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Domingo, 4 de Julho de 2010

-' Do infinitamente adeus.

''E lá foi ele, com o seu sorriso forçado caminhando pela estrada fora. Eu sentia dentro de mim o seu desgosto. Foi por isso que lhe disse: «Sempre que tiveres saudades minhas, canta-me um swing!». E cantei-lhe com a minha voz rouca, enquanto chorava, a maravilhosa música (...) Ele disse que se ia lembrar sempre de mim! E ainda agora, por vezes, ouço o menino do outro lado dos vales a cantar o swing. E ele diz: «Foi ela que me ensinou!». «Ela quem?» perguntavam os outros? O menino nunca tinha resposta. Dizia que era apenas uma amiga. O meu pequeno mentiroso, eu era a melhor-amiga, o seu amuleto...»

novo visual , novo nome


publicado por killua às 00:56
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