trocas as mãos pelos pés, não sabes bem por onde andas e tens uma certa dificuldade em percebes porque é que aqui estás e qual é o teu papel. eu percebo isso. segues ''a lei do menor esforço'', e só fazes o que és obrigado a fazer. não vais para além disso, e na tua cabecinha nem havia razão para o fazer, seja lá o que for. és incompreendido pelas pessoas, mas parcialmente, na minha opinião, isso acontece porque nunca ninguém te ouvi falar. quando te conheci achei-te piada, havia uma certa ironia na tua voz que me atraía, cada vez mais. achei isso apenas o começo, e que por detrás dessa tua faceta hilariante vivia uma pessoa que mal podia esperar para ter alguém com quem partilhar ideias, opinar. não pude ser isso para ti infelizmente, e acho que também ainda não encontraste ninguém para ocupar essa posição. considero-te na verdade uma pessoa um pouco perdida, mas sem qualquer noção do seu verdadeiro valor. tens noção das coisas. mas não corres atrás delas. tal como eu não corri atrás de ti, e talvez seja um disparate perder esta oportunidade de me aproximar, mas não vou correr atrás de ti.
não fazes ideia de como na verdade o teu sorriso é contagioso. tens uma posição elegante e é na verdade confortável olhar para ti. olhas para o telemóvel na esperança de encontrar uma mensagem da rapariga dos teus sonhos. contradizendo o que disse antes, tu não tens mesmo noção. tudo em ti é simétrico, a tua magreza acentua-se bem e não te imaginava de outra maneira, não gostava de ti de outra maneira. acorda para a vida, meu. todos te querem bem, todas as raparigas que nem conheces te querem bem. eu quero-te bem. não me vou aproximar mais porque não seria justo fazer isso a mim mesma. só queria ajudar. e acredita que mereces ajuda. vais longe. se pudesse ia contigo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.