E como os meus braços se encontram partidos mas em perfeito estado, e tenho as costas desfeitas, incapacitadas de sentir o toque, incapazes de serem olhadas com olhos de pena, fragilmente. E o meu corpo se encontra encolhido, porque honestamente eu não me importo mais, porque ser e não ser acaba por ser tudo o mesmo. Os meus dedos não suportam mais o frio dos dias de calor, nem a brisa da noite, e sinto os meus pés a tremer por saber que te estás a aproximar. Juntamente, sinto-me impotente e sei que nunca vou mudar, sei que me derrubaste para um ponto de choque, um ponto sem abrigo e tão incapaz de sofrer. Vou chegar a um ponto de extâse, a um ponto de entrega total, um ponto infinito, e aí, vou estar de tal maneira ligada que vou extoirar de tristeza, e o meu sorriso será convertido em lágrimas e o meu cabelo de ouro cairá tornando-se em pedra. Mudei, e tornei-me no para sempre. Ainda existo. Não vivo. E sinto-me impotente, apenas.
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