Agarrava-se ao corpo. Alimentava-se da nossa energia, e colava-se à pele. Libertava-se, por vezes, através de lágrimas. E por vezes, muito raramente, fazia-nos sorrir. Três vezes por ano. Duas. Uma. Nenhuma. E era uma coisa de tal maneira perturbadora, mas mesmo assim alguns gostavam dela. Não sei como. Mas bem, são as mentes de agora.
Acreditarem em algo que as faz sofrer, que não é para sempre.
E uma coisa que doí, que não dura, que magoa, que não devia existir.
Não espero que compreendam. Mas eu também já esperei tempo demais. Passaram-se séculos, e eu continuo aqui, sentada na minha cadeira de madeira, com o meu chá de menta na mão. E não, não espero mais. Desperdicei-me. Contigo. Agora quero viver, e morrer a viver. Já me resta pouco tempo, e tu tens o mundo há tua espera.
Amanhã já cá não estou.
Desejem-me boa viagem.
me como o ar romântico do seu blog, para sonhar! essas fotos também parecem fantasiosas. blog legal! |
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