Hoje, hoje já senti 3 sentimentos. Pela manhã, enquanto o sol não abria caminho por entre as nuvens, sentia-me alegre. Alegre, como se o meu par encantado tivesse aparecido ou algo que realmente desejasse acontecido. Mas não. Foram elas. Elas as quatro que me fizeram sonhar e ter uma manhã generosamente feliz. Começou pela Mariana, no Francês. Ela, ela lê os meus segredos sem eu fazer qualquer som. Sem eu fazer qualquer movimento. É aquela companhia, a companhia reservada que saberemos que estará sempre lá, ou quase sempre. Quando o intrevalo da minha classe no francês acabava mais tarde, lá ficava eu, não na sala onde todos se encontravam. Mas sim no pátio onde as gotas da chuva molhavam cada canto do ecrã baso do meu telemóvel. Sim, esse, esse era o meu companheiro. O companheiro das noites longas, sem dormir nem um pouquinho. Das noites frias, das noites quentes, das noites perto, e das noites longe. Era o companheiro da aventura, da magia e da música, qual nunca largava. Mas quando como hoje, o nosso acabou eu primeiro lugar, corrémos uma para a outra abrançando-nos em fraternidade conjunta. E quase larguei uma lagrima, mas essas conteram-se. Na sala dos jogos, as duas jogávamos com as vastas raquetes e ouviamos música. Música nossa, apenas música alegre. Depois, lá bem depois do francês, estava no Inglês onde pelos 3 anos que lá passei já conhecia como a palma das minhas mãos. Três. Três foram aquelas que me fizeram rir até não puder mais. Rir como doidas, com felicidade. Elas também, foram um refúgio e pessoas com quem eu possa falar. E eu adoro-as.
[continua...]
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